sexta-feira, 27 de março de 2015

Política da Bolivia



A política da Bolívia ocorre em um quadro de uma república representativa democráticapresidencial, onde o presidente é o chefe de Estado, chefe de governo e chefe de um pluriforme sistema multi-partidário. O poder executivo é exercido pelo governo. O poder legislativo é investido em tanto o governo e as duas câmaras do parlamento. Tanto o poder judiciário quanto o poder eleitoral são independentes do executivo e do legislativo.


Nova divisão dos poderes

A constituição da Bolívia de 1967, revista em 1994, prevê um sistema equilibrado entre os poderes executivo, legislativo e judicial.
A Bolívia era um país socialista, e hoje se acredita que algumas cidades ainda seguem esse ramo.

Judiciário

O ramo judicial, composto pelo Supremo Tribunal e por tribunais departamentais e inferiores, é há muito corroído por corrupção e ineficiência. Através de revisões naconstituição feitas em 1994, e de leis subsequentes, o governo iniciou reformas que têm potencial para ser profundas nos sistema e processos judiciários pelo discurso eleitoral.

Divisão Política

Os nove departamentos da Bolívia receberam maior autonomia pela lei de Descentralização Administrativa de 1995, embora os principais dirigentes departamentais continuem a ser nomeados pelo governo central. As cidades e vilasbolivianas são governadas pelo presidentes de câmara e conselhos diretamente eleitos.

Eleições

Foram realizadas eleições municipais em 5 de Dezembro de 2004, que elegeram os conselhos para mandatos de 5 anos. A Lei de Participação Popular de Março de 1999, que distribui uma porção significativa das receitas internacionais pelas autarquias, para seu uso discricionário, permitiu que comunidades anteriormente negligenciadas obtivessem grandes melhoramentos nas suas infra-estruturas e serviços.

Em 2005, com a aprovação da Lei de exploração dos recursos naturais do país, o povo discordou e exigiu que a decisão fosse revista. Saiu às ruas, bloqueou estradas e aeroportos e pressionou até que o presidente Carlos Mesa renunciasse, fazendo com que o presidente do poder judiciário, Eduardo Rodríguez assumisse a presidência até as eleições antecipadas para uma Assembléia Constituinte.

Nas eleições presidenciais de dezembro de 2005, Evo Morales venceu seu principal opositor, Jorge Quiroga, ao obter 53,74%, tornando-se o primeiro indígena a chegar ao poder na Bolívia.

Fronteiras

A Bolívia limita-se a norte e leste com o Brasil. A leste-sudeste com o Paraguai, a sul com a Argentina, a sul e oeste com o Chile e a oeste com o Peru. O perímetro total das fronteiras alcança 6834 km.
Boliviamar
Acesso ao oceano Atlântico pelo rio Paraná
A Bolívia possui instalações portuárias na "Zona Franca da Bolívia" em Rosário, desde 1964, porém em total estado de abandono. Dada a necessidade urbana, planeja-se sua transferência para a Villa Constitución, dentro da província de Santa Fé.

Crise e instabilidade política



A constituição da Bolívia de 1967, revista em 1994, prevê um sistema equilibrado entre os poderes executivo, legislativo e judicial.

A Bolívia era um país socialista, e hoje se acredita que algumas cidades ainda seguem esse ramo.


Foram realizadas eleições municipais em 5 de Dezembro de 2004, que elegeram os conselhos para mandatos de 5 anos. A Lei de Participação Popular de Março de 1999, que distribui uma porção significativa das receitas internacionais pelas autarquias, para seu uso discricionário, permitiu que comunidades anteriormente negligenciadas obtivessem grandes melhoramentos nas suas infra-estruturas e serviços.

Em 2005, com a aprovação da Lei de exploração dos recursos naturais do país, o povo discordou e exigiu que a decisão fosse revista. Saiu às ruas, bloqueou estradas e aeroportos e pressionou até que o presidente Carlos Mesa renunciasse, fazendo com que o presidente do poder judiciário, Eduardo Rodríguez assumisse a presidência até as eleições antecipadas para uma Assembléia Constituinte.

Nas eleições presidenciais de dezembro de 2005, Evo Morales venceu seu principal opositor, Jorge Quiroga, ao obter 53,74%, tornando-se o primeiro indígena a chegar ao poder na Bolívia.

Boliviamar

Durante uma visita diplomática ao Peru, o presidente Jaime Paz Zamora e seu homólogo peruano, Alberto Fujimori, chegaram a um acordo com esta nação para a cessão de um pequeno território de 5 km de costa e uma extensão territorial de 163,5 ha (1,635 km²) chamada Boliviamar1 por um período de 99 anos renováveis desde 1992, depois dos quais toda construção e o território passam novamente ao Peru.

No acordo, a Bolívia utilizaria uma zona franca do porto de Ilo para sua administração e funcionamento.

Boliviamar é uma praia que faz parte do projeto de desenvolvimento turístico firmado entre Peru e Bolívia em 24 de janeiro de 1992, e se encontra exatamente a 17 km da cidade de Ilo, na via costeira que une os departamentos de Tacna e Moquegua.

A Bolívia também utiliza los portos de Maratani e Mollendo, do Peru.

Crise e Instabilidade Política

Algumas das mudanças políticas implementadas pelo governo Evo ampliaram as tensões entre o governo federal e os departamentos. A mudança mais polêmica e de maior repercussão talvez tenha sido a mudança na Lei Nº 3058, de 17 de maio de 2005, conhecida como Lei dos Hidrocarbonetos, que modificou a distribuição dos royalties do petróleo e do gás. A renda advinda da exploração destes recursos ficava com os departamentos e foi federalizada, o que gerou fortes embates entre o governo e as províncias mais ricas em ambos, como Santa Cruz.

As tensões foram intensificadas nos últimos anos e surgiram pressões por maior autonomia, notadamente da parte dos departamentos mais ricos (Santa Cruz, Tarija, Beni e Pando), que inicialmente defendiam a mudanças na distribuição dos impostos e a escolha dos seus próprios governantes - à maneira de uma federação, como o México ou o Brasil, ameaçando a conflagração de uma guerra civil entre as duas grandes regiões da Bolívia.

O separatismo na Bolívia, identificado com o projeto de criação da nação Camba5 e ligado a organizações locais de Santa Cruz, como a União Juvenil Cruzenha e o Comitê Cívico Pró-Santa Cruz, passou a buscar apoio externo internacional, encontrando respaldo em alguns governos de direita opositores a Evo Morales ou a seus aliados. A polarização política da crise boliviana tornou-se mais complexa à medida que passou a se pautar pela polarização ideológica do continente sul-americano, com o governo Evo Morales recebendo apoio direto de Hugo Chávez e os separatistas sendo apoiados indiretamente pela Colômbia e, mais discretamente, pelos Estados Unidos durante o período do governo George W. Bush.

Segundo o governo boliviano, os separatistas de Santa Cruz também teriam recebido apoio direto da diplomacia estadunidense durante o governo Bush. As autoridades do país chegaram a expulsar o embaixador dos Estados Unidos,Philip Goldberg, após este ter se reunido sucessivas vezes com os separatistas.

Mais recentemente, o diplomata Francisco Martinez (igualmente indicado no período Bush), também foi expulso do país depois das acusações de ter continuando a ter contato com os movimentos separatistas.

Após um suposto atentado contra o cardeal primaz da Bolívia, Julio Terrazaso, a polícia boliviana alegou ter destruído uma célula terrorista em Santa Cruz formada por mercenários estrangeiros alguns deles alegadamente com experiência na guerra civil da Iugoslávia. O episódio do ataque terrorista ao gasoduto Brasil-Bolívia, em setembro de 2008, também acelerou o processo de isolamento político dos separatistas.

Após o fim do governo Bush e o fim do apoio indireto até então fornecido pela diplomacia estadunidense, o separatismo arrefeceu em fins de 2008 e início de 2009. Foi decisiva a mobilização internacional, manifestada em sucessivas declarações da UNASUL de apoio à manutenção da ordem, da institucionalidade, da soberania e da integridade territorial da Bolívia.

Cultura da Bolivia



A tradição boliviana conjuga influências na música e dança pré-inca, espanhola, amazônica e inclusive a africana. As diferentes zonas de paisagens produzem distintos tipos de músicas, o frio dos Andes contrasta com o colorido que provocam as terras temperadas de Tarija. Os instrumentos feitos a mão dos índios produzem sons únicos, que tem sido introduzidos na música européia pela riqueza sonora. Entre os instrumentos típicos da Bolívia encontra-se o charango, similar ao bandolim, o violinho chapaco, a zamponha, baxão e quena, espécies de flautas, instrumentos de vento como a tarka e o sikuri, o erke, a cana e a camachenha da zona de Tarija. Entre os instrumentos de percussão estão a huancara e a caixa.


As danças pré-hispânicas tinham suas origens na necessidade de expressar-se. Eram bailes de celebração de guerra, fertilidade, caça, trabalho, bodas, etc. Com a chegada do espanhóis e os escravos africanos estas influências entraram em plena fusão. A dança tradicional boliviana é a "cueca". Outras danças populares são o auqui-auqui ou o huayño. No sul é famoso o festival de dança conhecido como chapaqueada, ou bailes como a roda. Entre os bailes folclóricos temos o macheteiro. No norte baila-se o carnaval e o taquirari Beniano. Durante o Carnaval dança-se na Diablada de Oruro bailes de origem africana como a morenada ou os negritos. Os Lhameros, incas, tobas, são expressões destas antigas culturas. Potosí e A Paz são lugares de origem do caporal e o tinku.


A cultura da Bolívia tem muitas influências incas e de outros povos índios na religião, música e vestuário, como por exemplo os bem conhecidos chapéus de coco. A festa mais conhecida é o El Carnaval de Oruro, património cultural da UNESCO. O entretenimento mais comum é o futebol, desporto nacional, que é praticado quase em cada canto de rua. Os jardins zoológicos também são uma atracção popular e do governo de indios .

Etnias da Bolivia



A população da Bolívia ultrapassa as 10 milhões de pessoas que estão divididas em vários grupos étnicos. A maioria são os nativos americanos que compõem mais de 50% da população. O segundo maior grupo étnico no país são os mestiços, com mais de 30%, seguidos da raça branca que se destaca com quase 10%.
Os índios provêm da época anterior aos incas, pelo que são o povo mais antigo nesta região. São os principais defensores do quechua como um idioma. São uma etnia antiga, com vários séculos de idade e que evoluiu ao longo dos tempos até hoje. Eles são o maior grupo étnico na Bolívia.

Os Mestiços são o segundo maior grupo étnico do país, com uma mistura de ameríndios e europeus. Temos também de mencionar outras raças como os negros ou afro-bolivianos, étnicos do Oriente Médio, Asiáticos, Coreanos ... A Bolívia é um país multicultural, com muitos grupos étnicos.

População e Religião





Segundo dados de 2008, a Bolívia tem 9.247.816 habitantes, distribuídos por faixa etária da seguinte forma: 0-14 anos, 33,5% (1.580.887 homens e 1.519.960 mulheres), 15-64 anos, 61,8% (2.800.457 homens e 2.912.375 mulheres) e 65 anos ou mais, 4,7% (192.701 homens e 241.436 mulheres). A taxa de crescimento da população é de 1,383%, a de natalidade é de 22,34 para cada mil habitantes e a de mortalidade é de 7,35 pessoas em cada mil.










A taxa de alfabetização do povo boliviano é de 86,7%, sendo que 93,1% (homens) e 80,7% (mulheres). A taxa de mortalidade infantil, naquele país, é de 49,09 em 1.000 habitantes (52,54 homens e 45,48 mulheres). A taxa de fertilidade é de 2,67 filhos por mulher.







A composição étnico-racial da população boliviana compreende uma grande diversidade de culturas e origens étnicas, dentre os quais podemos citar o grupo ameríndio (de origem inca e pré-inca, aymará, quéchua, guaranis e mojenhos, ente outros) representando 55% da população. Outro importante componente da população da Bolívia são os mestiços, mistura dos ameríndios e europeus (responsáveis por 35% da população) Os brancos representam 7% do povo boliviano. Há europeus vindos da Alemanha, França, Itália e Portugal e pessoas vindas de toda sul América. Existem minorias como os afro-americanos, chineses, libaneses e coreanos.







O idioma oficial da Bolívia é o Espanhol, mas são falados mais de 30 línguas indígenas, dentre as quais as mais importantes são o aymará, o quéchua e o guarani.







A constituição boliviana reconhece a religião católica apostólica romana, bem como qualquer outro tipo de manifestação religiosa. Em 2001, 78% do povo boliviano eram católicos. O protestantismorepresentava 16 a 19% da população. O número de católicos é mais alto nas áreas urbanas do que nas áreas rurais. Em menor número há pessoas professando outras religiões, tais como: islamismo, judaísmo, xintoísmo e budismo.







A maior parte da população, aproximadamente 70%, está vivendo nos departamentos (estados) de La Paz, Cochabamba e Santa Cruz (eixo central e planícies). A tendência, nos últimos 50 anos, mostra que nos departamentos de Oruro, Potosí e Chuquisaca a população está diminuindo e, nos departamentos de Santa Cruz, Tarija e Cochabamba aumenta proporcionalmente. Hoje 60% do povo boliviano vivem em áreas urbanas.Segundo dados de 2008, a Bolívia tem 9.247.816 habitantes, distribuídos por faixa etária da seguinte forma: 0-14 anos, 33,5% (1.580.887 homens e 1.519.960 mulheres), 15-64 anos, 61,8% (2.800.457 homens e 2.912.375 mulheres) e 65 anos ou mais, 4,7% (192.701 homens e 241.436 mulheres). A taxa de crescimento da população é de 1,383%, a de natalidade é de 22,34 para cada mil habitantes e a de mortalidade é de 7,35 pessoas em cada mil.










A taxa de alfabetização do povo boliviano é de 86,7%, sendo que 93,1% (homens) e 80,7% (mulheres). A taxa de mortalidade infantil, naquele país, é de 49,09 em 1.000 habitantes (52,54 homens e 45,48 mulheres). A taxa de fertilidade é de 2,67 filhos por mulher.







A composição étnico-racial da população boliviana compreende uma grande diversidade de culturas e origens étnicas, dentre os quais podemos citar o grupo ameríndio (de origem inca e pré-inca, aymará, quéchua, guaranis e mojenhos, ente outros) representando 55% da população. Outro importante componente da população da Bolívia são os mestiços, mistura dos ameríndios e europeus (responsáveis por 35% da população) Os brancos representam 7% do povo boliviano. Há europeus vindos da Alemanha, França, Itália e Portugal e pessoas vindas de toda sul América. Existem minorias como os afro-americanos, chineses, libaneses e coreanos.







O idioma oficial da Bolívia é o Espanhol, mas são falados mais de 30 línguas indígenas, dentre as quais as mais importantes são o aymará, o quéchua e o guarani.







A constituição boliviana reconhece a religião católica apostólica romana, bem como qualquer outro tipo de manifestação religiosa. Em 2001, 78% do povo boliviano eram católicos. O protestantismorepresentava 16 a 19% da população. O número de católicos é mais alto nas áreas urbanas do que nas áreas rurais. Em menor número há pessoas professando outras religiões, tais como: islamismo, judaísmo, xintoísmo e budismo.







A maior parte da população, aproximadamente 70%, está vivendo nos departamentos (estados) de La Paz, Cochabamba e Santa Cruz (eixo central e planícies). A tendência, nos últimos 50 anos, mostra que nos departamentos de Oruro, Potosí e Chuquisaca a população está diminuindo e, nos departamentos de Santa Cruz, Tarija e Cochabamba aumenta proporcionalmente. Hoje 60% do povo boliviano vivem em áreas urbanas.

sexta-feira, 6 de março de 2015

Produção





As riquezas minerais do país estão situadas nas regiões de Potosí, La Paz e Oruru, onde se encontra estanho (a Bolívia é o 4° maior produtor mundial), prata, cobre, tungstênio, antimônio, zinco, etc. Nas regiões de Santa Cruz e Beni, estão localizadas as jazidas de ferro e ouro (cerro San Simón). Das terras baixas tropicais vêm pedras, tais como: bolivianita, ayoreita, anahita, ametista, e milenium.







A produção de hidrocarbonetos está localizada em Cochabamba, Santa Cruz, Chuquisaca e Tarija. A produção de petróleo abastece o mercado interno e o gás é exportado para o Brasil e a Argentina.







A escassa indústria boliviana representa 35% do PIB. Suas áreas de atuação são: manufatura, produção de açúcar e derivados, artigos de couro, papeleira, cimento, moveleira, de vidros, explosivos e outras. 80% destas indústrias estão situadas em Santa Cruz de La Sierra, La Paz e Cochabamba.







No tocante às exportações, os grandes parceiros da Bolívia são: Brasil, Argentina, Venezuela, Colômbia, Peru, Japão e EUA. Bolívia faz parte dos seguintes tratados de livre comércio: Comunidade Andina (CAN), Mercosul e Tratado de Livre Comércio da América do Norte (Nafta).







O turismo na Bolívia tem sido muito pouco explorado, mesmo contando com muitos atrativos, como os salares, por exemplo. Hoje, o turismo está concentrado ao redor de La Paz, Cochabamba e santa Cruz.







O PIB boliviano, em 2.007, foi de 39,78 bilhões de dólares. O PIB per capita chegou a 4.400 dólares e a taxa de crescimento real foi de 4%. 60% da população vivem abaixo do nível de pobreza. A taxa de inflação foi de 12% e a de desemprego atingiu 8%. No mesmo ano, a Bolívia teve uma dívida externa de 3,8 bilhões de dólares e a taxa de crescimento da produção industrial chegou a 1,1%.

Aspectos Econômicos



Situados no coração do hemisfério Ocidental, os minerais bolivianos, principalmente o estanho, são considerados de importância estratégica. O estanho, tradicional produto de exportação, é responsável por cerca de um terço da receita obtida com o comércio exterior. Em primeiro lugar vem o gás natural. Apesar disso, é a agricultura que emprega a metade da força trabalhadora do país. A criação animal e as grandes florestas da Bolívia são os recursos agrícolas mais significativos, como por exemplo a batata, milho, arroz, trigo, açúcar, algodão e o café. Além do estanho, há também grandes reservas de zinco, cobre, chumbo, tungstênio, antimônio, prata e ouro.

De La Paz partem três ferrovias para portos do Pacífico: a Arica, a Antofagasta e a Guaqui. Outras ferrovias ligam Santa Cruz a Corumbá (MS), e a Yacuiba na fronteira argentina. As rodovias pavimentadas mais importantes são as que ligam La Paz a Oruro, Cochabamba e Santa Cruz. Há também os transportes aéreos que obtém conexões nacionais e internacionais.

Sistema Político





A quantidade de soldados existentes nas cidades de La Paz, Sucre, Oruro e Cochabamba é impressionante. O policiamento nas ruas são feitos pelos soldados, são como nos bairros militares brasileiros, há dois soldados para cada quatro quadras dos bairros. A segurança é aplicada na Bolívia, índice de criminalidade urbana é quase zero, o problema vem da floresta, onde os traficantes se abrigam para o refinamento da coca.







Detalhe, nas eleições bolivianas não há a sujeira de papéis e a poluição sonora de palanques, tudo é na maior limpeza, não se vê cartazes grudados em postes ou muros. As formas encontradas por eles são bandeiras penduradas nas casas do partido devoto. Porém propaganda eleitoral na televisão é como em todo país — massiva e chata.Detalhe, nas eleições bolivianas não há a sujeira de papéis e a poluição sonora de palanques, tudo é na maior limpeza, não se vê cartazes grudados em postes ou muros. As formas encontradas por eles são bandeiras penduradas nas casas do partido devoto. Porém propaganda eleitoral na televisão é como em todo país — massiva e chata.A quantidade de soldados existentes nas cidades de La Paz, Sucre, Oruro e Cochabamba é impressionante. O policiamento nas ruas são feitos pelos soldados, são como nos bairros militares brasileiros, há dois soldados para cada quatro quadras dos bairros. A segurança é aplicada na Bolívia, índice de criminalidade urbana é quase zero, o problema vem da floresta, onde os traficantes se abrigam para o refinamento da coca.



Aspectos Socioculturais


População:



A população boliviana é de intensa mestiçagem, embora o censo nacional estabeleça classificações de branco, cholo e índio. O termo branco refere-se aos ascendentes europeus, e aqueles que graça a situação econômica situam-se na classe superior; o grupo dos cholos compreende-se os mestiços de branco e índio, além dos índios que tenham dominado o espanhol (cuja o idioma é o quíchua indígena), e obteve alguma situação de ofício elevada, abandonado os costumes nativos. Os agrupamentos indígenas mais importantes são os dos aimarás e quíchuas. A densidade demográfica é baixa: 6,7 hab/km². A população concentra-se em vales e planaltos andinos.


Etnia:



LA PAZ, 20 jan (AFP) - Trinta e sete grupos étnicos, com língua e cultura próprias, habitam a Bolívia, país que pela primeira vez em sua história será governado por um indígena, Evo Morales.
As principais e mais numerosas etnias são as dos aymaras, quechuas, guaranis e tupi-guaranis, que desde 1982, quando a democracia restaurada na Bolívia, vêm ganhando lenta e progressivamente representação política no Congresso.
Aymaras e quechuas são os grupos originários mais numerosos, com 32% e 18% da população da boliviana, de 9,3 milhões de habitantes.
Evo Morales, que se tornará neste domingo o primeiro índio em assumir a presidência da Bolívia, é de origem aymara.
A maior parte dos aymaras vive em condições de pobreza extrema e em alguns lugares remotos dos Andes bolivianos, em estado de indigência.
Os quechuas que habitam o centro subandino e o sudoeste andino do país são a segunda etnia mais importante.
Fugindo da pobreza, Morales migrou do árido altiplano, constantemente atingido por geadas e secas, para os vales do centro do país, onde afirmou a liderança dos cultivadores de coca.
É dessa área, onde se cultiva a folha de coca, que provém sua força política.
Nas eleições de 18 de dezembro último, Morales também foi eleito pelo voto de outros grupos étnicos residentes na Amazônia boliviana, como os índios cambas, matacos, ayoreos e tobas.
Morales também foi beneficiado pelos votos de indígenas chaqueños, que vivem no sopé da Cordilheira dos Andes, perto da fronteira com a Argentina e o Paraguai.Os índios e camponeses representam 53% da população boliviana. Os demais são de origem espanhola e mestiça, segundo dados oficiais.


Cultura:



Agricultura - é sinônimo de cultivo.
Ciências sociais - (latu sensu) é o aspecto da vida social que se relaciona com a produção do saber, arte, folclore, mitologia, costumes, etc., bem como à sua perpetuação pela transmissão de uma geração à outra.
Sociologia - o conceito de cultura tem um sentido diferente do senso comum. Sintetizando simboliza tudo o que é aprendido e partilhado pelos indivíduos de um determinado grupo e que confere uma identidade dentro do seu grupo de pertença. Na sociologia não existem culturas superiores, nem culturas inferiores pois a cultura é relativa, designando-se em sociologia por relativismo cultural, isto é a cultura do Brasil não é igual à cultura portuguesa, por exemplo: diferem na maneira de se vestirem, na maneira de agirem, têm crenças, valores e normas diferentes... isto é têm padrões culturais distintos.
Filosofia - cultura é o conjunto de manifestações humanas que contrastam com a natureza ou comportamento natural. Por seu turno, em biologia uma cultura é normalmente uma criação especial de organismos (em geral microscópicos) para fins determinados (por exemplo: estudo de modos de vida bacterianos, estudos micro ecológicos, etc.). No dia-a-dia das sociedades civilizadas (especialmente a sociedade ocidental) e no vulgo costuma ser associada à aquisição de conhecimentos e práticas de vida reconhecidas como melhores, superiores, ou seja, erudição; este sentido normalmente se associa ao que é também descrito como “alta cultura”, e é empregado apenas no singular (não existem culturas, apenas uma cultura ideal, à qual os homens indistintamente devem se enquadrar). Dentro do contexto da filosofia, a cultura é um conjunto de respostas para melhor satisfazer as necessidades e os desejos humanos. Cultura é informação, isto é, um conjunto de conhecimentos teóricos e práticos que se aprende e transmite aos contemporâneos e aos vindouros. A cultura é o resultado dos modos como os diversos grupos humanos foram resolvendo os seus problemas ao longo da história. Cultura é criação. O homem não só recebe a cultura dos seus antepassados como também cria elementos que a renovam. A cultura é um fator de humanização. O homem só se torna homem porque vive no seio de um grupo cultural. A cultura é um sistema de símbolos compartilhados com que se interpreta a realidade e que conferem sentido à vida dos seres humanos.
Antropologia - esta ciência entende a cultura como o totalidade de padrões aprendidos e desenvolvidos pelo ser humano. Segundo a definição pioneira de Edward Burnett Tylor, sob a etnologia (ciência relativa especificamente do estudo da cultura) a cultura seria “o complexo que inclui conhecimento, crenças, arte, morais, leis, costumes e outras aptidões e hábitos adquiridos pelo homem como membro da sociedade”. Portanto corresponde, neste último sentido, às formas de organização de um povo, seus costumes e tradições transmitidas de geração para geração que, a partir de uma vivência e tradição comum, se apresentam como a identidade desse povo.

O uso de abstração é uma característica do que é cultura: os elementos culturais só existem na mente das pessoas, em seus símbolos tais como padrões artísticos e mitos. Entretanto fala-se também em cultura material (por analogia a cultura simbólica) quando do estudo de produtos culturais concretos (obras de arte, escritos, ferramentas, etc.). Essa forma de cultura (material) é preservada no tempo com mais facilidade, uma vez que a cultura simbólica é extremamente frágil.
A principal característica da cultura é o chamado mecanismo adaptativo: a capacidade de responder ao meio de acordo com mudança de hábitos, mais rápida do que uma possível evolução biológica. O homem não precisou, por exemplo, desenvolver longa pelagem e grossas camadas de gordura sob a pele para viver em ambientes mais frios – ele simplesmente adaptou-se com o uso de roupas, do fogo e de habitações. A evolução cultural é mais rápida do que a biológica. No entanto, ao rejeitar a evolução biológica, o homem torna-se dependente da cultura, pois esta age em substituição a elementos que constituiriam o ser humano; a falta de um destes elementos (por exemplo, a supressão de um aspecto da cultura) causaria o mesmo efeito de uma amputação ou defeito físico, talvez ainda pior.
Além disso a cultura é também um mecanismo cumulativo. As modificações trazidas por uma geração passam à geração seguinte, de modo que a cultura transforma-se perdendo e incorporando aspectos mais adequados à sobrevivência, reduzindo o esforço das novas gerações.
Um exemplo de vantagem obtida através da cultura é o desenvolvimento do cultivo do solo, a agricultura. Com ela o homem pôde ter maior controle sobre o fornecimento de alimentos, minimizando os efeitos de escassez de caça ou coleta. Também pôde abandonar o nomadismo; daí a fixação em aldeamentos, cidades e estados.
A agricultura também permitiu o crescimento populacional de maneira acentuada, que gerou novo problema: produzir alimento para uma população maior. Desenvolvimentos técnicos – facilitados pelo maior número de mentes pensantes – permitem que essa dificuldade seja superada, mas por sua vez induzem a um novo aumento da população; o aumento populacional é assim causa e conseqüência do avanço cultural.

Religião:


Dentro do que se define como religião pode-se encontrar muitas crenças e filosofias diferentes. As diversas religiões do mundo são de fato muito diferentes entre si. Porém ainda assim é possível estabelecer uma característica em comum entre todas elas. É fato que toda religião possui um sistema de crenças no sobrenatural, geralmente envolvendo divindades ou deuses. As religiões costumam também possuir relatos sobre a origem do Universo, da Terra e do Homem, e o que acontece após a morte. A maior parte crê na vida após a morte.
A religião não é apenas um fenômeno individual, mas também um fenômeno social. A igreja, o povo escolhido (o povo judeu), o partido comunista, são exemplos de doutrinas que exigem não só uma fé individual, mas também adesão a um certo grupo social. Atentem, por exemplo, às perseguições do Partido Comunista Chinês à seita Falun Gong. O Partido não quer que o povo chinês preste lealdade a nenhum outro grupo ou organização exceto o Partido Comunista Chinês.
A ideia de religião com muita frequência contempla a existência de seres superiores que teriam influência ou poder de determinação no destino humano. Esses seres são principalmente deuses, que ficam no topo de um sistema que pode incluir várias categorias: anjos, demônios, elementais, semi-deuses, etc.
Outras definições mais amplas de religião dispensam a ideia de divindades e focalizam os papéis de desenvolvimento de valores morais, códigos de conduta e senso cooperativo em uma comunidade.
Ateísmo é a negação da existência de qualquer tipo de deus e da veracidade de qualquer religião teísta. Agnosticismo é a dúvida sobre a existência de deus e sobre a veracidade de qualquer religião teísta, por falta de provas favoráveis ou contrárias. Deísmo é a crença num deus que só pode ser conhecido através da razão, e não da fé e revelação.
Algumas religiões não consideram deidades, e podem ser consideradas como ateístas (apesar do ateísmo não ser uma religião, ele pode ser uma característica de uma religião). É o caso do budismo, do confucionismo e do taoismo. Recentemente surgiram movimentos especificamente voltados para uma prática religiosa (ou similar) da parte de deístas, agnósticos e ateus - como exemplo podem ser citados o Humanismo Laico e o Unitário-Universalismo. Outros criarão sistemas filosóficos alternativos como August Comte fundador da Religião da Humanidade.
As religiões que afirmam a existência de deuses podem ser classificadas em dois tipos: monoteísta ou politeísta. As religiões monoteístas (monoteísmo) admitem somente a existência de um único deus, um ser supremo. As religiões politeístas (politeísmo) admitem a existência de mais de um deus.
Atualmente, as religiões monoteístas são dominantes no mundo: judaísmo, cristianismo e Islão juntos agregam mais da metade dos seres humanos e quase a totalidade do mundo ocidental. A Fé Bahá'í é uma religião monoteísta.

Aspectos Físicos



Relevo:


A região de Oriente, a N e E, compreendendo 3/5 do territóio boliviano, é formada por baixas planícies aluviais e grandes pântanos, sorbrepostos ao antigo escudo cristalino brasileiro, que aflora em longos trechos. No extremo S fica o Chaco boliviano, pantanoso durante a estação chuvosa e semidesértico durante os meses restantes. A NE da bacia do lago Titicaca, erguem-se montanhas extremamente altas, algumas excedendo 6.300m, e que caem abruptamente sobre as planícies.

Os Andes atingem na Bolívia sua maior largura, dividindo-se em duas cadeias paralelas, a Oriental e a Ocidental, entre as quais se estende o Altiplano. A cordilheira Oriental é formada por maciços de argilitos, arenitos e quartzitos, ou seja região extremamente seca, árida. A cordilheira Ocidental consiste em uma série de vulcões, inativos ou extintos, e suas rochas compõem-se de vastas acumulações de lavas. O Altiplano é constituído, essencialmente, por uma longa depressão estrutural, cuja fossa mais importante é ocupada pelo lago Titicaca.

Hidrografia:


Os rios pertencem a três sistemas distintos, o amazônico, o platino e o do Titicaca. Muitos lagos e lagoas, alguns grandes como o Rogoaguado; ocorrem nas planícies pantanosas ao longo dos rios Beni e Mamoré.

Clima:


Embora dentro da faixa tropical, a Bolívia apresenta uma graduação térmica que varia do calor equatorial das planícies até o frio ártico das montanhas mais altas.

Vegetação:



O país pode ser dividido em três principais áreas: o Altiplano (planície alta), os Andes que ficam entre 3700 e 4500 metros acima do nível do mar, os vales íngremes do sul (1500 - 3000 m) e as planícies subtropicais (400-500m).


A renda per capita da Bolívia é menor que US$ 680, mas em muitas áreas rurais, é de apenas US$150 ao ano. Vinte e quatro por cento das crianças abaixo de 3 anos sofrem de desnutrição crônica. Apenas 29% da população tem acesso a saneamento básico.
Tradicionalmente, as áreas rurais têm a maior porcentagem de pessoas. Apesar disso, nos últimos anos, este fato tem sido revertido pela alta imigração para áreas urbanas.
O alto crescimento na população urbana se dá,particularmente, nas principais cidades (La Paz, El Alto, Santa Cruz e Cochabamba).


Como a maioria das áreas rurais, estas cidades ao redor das capitais não têm serviços básicos como água, esgoto, postos de saúde e escolas adequadas.
Em termos culturais, a maioria dos habitantes têm traços com seus ancestrais dos impérios Tiahuanaco e Inca. Tradicionalmente, a maioria destas culturas são dos povos das regiões montanhosas e vales, onde agora é a Bolívia. Hoje, a imigração para as principais cidades e planícies tem significado uma dispersão dos diferentes grupos étnicos. Estes são em números menores e muitos têm estado sujeitos à pesada influência de imigrantes das montanhas e vales ao redor da Bolívia.


A Bolívia tem a mais alta proporção de indígenas em toda a América Latina. Dentro destas populações indígenas estão vários grupos étnicos com suas próprias línguas, crenças, costumes e assim por diante. Quechua e Aymara são as duas principais culturas. Mais de 50% da população fala duas línguas, sendo o espanhol a língua oficial. De acordo com último censo, 23% falam Quechua, 16% Aymara e 3% outras, como o Guarani


O modelo de economia corrente, introduzido na Bolívia em l985, tem buscado a estabilidade econômica. Em 1998, a Bolívia teve um crescimento de 4,7% e inflação de 4,4%. Apesar disso, não tem estado apta a reduzir a pobreza entre a maioria da população. Alguns analistas argumentam que na verdade estes níveis de pobreza tem aumentado a lacuna entre a pequena elite e a maioria da população (política e economicamente). Tentativas para reduzir esta diferença crescente não têm tido o efeito desejado. Em 1994, foi introduzido a Lei de " Participação Popular", que tenta redistribuir recursos previamente centralizados para áreas das províncias. Os resultados não têm sido alcançados.


Na teoria a lei é positiva, ainda assim, em algumas áreas faltam formação suficiente, sobre leis e disputas entre grupos políticos diferentes nas áreas rurais têm impedido e atrasado o impacto positivo. Em outras áreas, o sucesso tem sido alcançado através de processos de desenvolvimento e planejamento participativo com diferentes organizações das regiões mais distantes (interior). Existem também exemplos de aumento do uso efetivo de recursos naturais e tentativas positivas de desenvolvimento, conhecidas como "Produção nos municípios".


A Bolívia é um país montanhoso de 1.098,581 km². Apenas 1.9% da terra é cultivável e deste percentual, apenas 8% é irrigada

Qualidade de Vida (I.D.H.)



Um dos mais áridos desertos do mundo, os cumes nevados da cordilheira dos Andes e as úmidas selvas da Amazônia se reúnem no território do Peru, país que foi berço de notáveis civilizações pré-colombianas, núcleo central do império inca e jóia colonial da coroa espanhola.


O Peru situa-se na parte ocidental da América do Sul. Com uma superfície de 1.285.216km2, limita-se ao norte com o Equador e a Colômbia, a oeste e sudoeste com o oceano Pacífico, a leste com o Brasil, a sudeste com a Bolívia e ao sul com o Chile. Os Andes atravessam seu território de norte a sul e o estruturam, física e climaticamente, em faixas paralelas à costa do Pacífico.


Geografia física


Geografia e relevo. A costa, a oeste, a cordilheira, no centro, e a selva, a leste, são as três grandes regiões naturais do país. A grande barreira andina, que atravessa o continente sul-americano de norte a sul junto às costas do Pacífico, é a viga mestra da conformação geográfica do Peru. As cordilheiras que circundam a bacia do Titicaca reúnem-se a noroeste do lago. Deste ponto partem as cadeias paralelas da cordilheira Ocidental, próxima à costa e divisória continental de águas entre o Atlântico e o Pacífico, e a cordilheira Oriental, cortada pelos profundos vales do Marañón e de seus afluentes no caminho que trilham para o Atlântico.


O monte mais alto da cordilheira Ocidental é o Coroporuna (6.425m), e da Oriental, o Ausangate (6.384m). Entre as cordilheiras Oriental e Ocidental, há uma região de altiplanos cortados por profundos vales fluviais. As duas cordilheiras encontram-se de novo em Pasco, a partir de onde voltam a separar-se em cadeias montanhosas paralelas em direção noroeste. A cordilheira Branca apresenta as maiores altitudes do país: o monte Huascarán alcança 6.768m.


Entre a cordilheira Ocidental e a costa do Pacífico encontra-se a planície costeira, formada por sedimentos fluviais recentes e que alcança no norte do país certa amplitude (deserto de Sechura). A leste dos Andes, estende-se a imensa bacia da Amazônia.


Clima. A corrente de Humboldt, ou do Peru, desloca ao largo da costa peruana, na direção norte, uma imensa quantidade de água fria procedente da Antártica e tem notável influência sobre o clima. A temperatura média da costa do Peru é de seis a oito graus mais baixa do que seria de esperar em vista da latitude. As precipitações são praticamente nulas na área que se estende do oceano até os primeiros contrafortes dos Andes, mas a costa em geral se mostra coberta, durante boa parte do ano, por densas brumas úmidas. O sol brilha sobre Lima no verão, mas durante o resto do ano fica coberto pela névoa.


Com certa periodicidade se forma no oceano uma contracorrente, chamada El Niño, que impele para sul água quente da zona equatorial e empurra a corrente fria para longe da costa. A evaporação de suas águas inusitadamente quentes produz chuvas catastróficas numa área que habitualmente aparece entre as mais secas do planeta.


Na região andina o clima é temperado e seco, com chuvas sazonais, entre 2.500 e 3.500m. Na região amazônica, o clima é quente e chuvoso.






114º [o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU mede o desenvolvimento do país com base na expectativa de vida, no nível educacional e na renda per capita. A Noruega lidera a lista, e o Brasil está na 72ª posição]

Classificação na D.I.T.

Produção agrícola, extração mineral, produção de matéria-prima de origem orgânica, exportação de produtos agropecuários para os países desenvolvidos. Durante muito tempo a região da atual Bolívia desenvolveu varias civilizações indígenas, no século XV todas essas civilizações foram dominadas pelo Império Inca. No inicio do século XVI chegaram os espanhóis e escravizaram esse povo. O líder inca Tupac Amaru II o século XVIII comandou uma revolta contra a escravidão de seu povo, que começou no Peru. 
O Alto do Peru como era conhecida à região, foi uma das primeiras colônias espanhola a se rebelar, em 1809. Em 1825 tornou-se independente, liderados por Simón Bolívar e Antonio José Sucre. O primeiro presidente boliviano foi Simón, e o país tem o nome de Bolívia em sua homenagem.

Na Guerra do Pacifico a Bolívia perdeu o acesso ao oceano Pacifico para o Chile. E no ano de 1903, vendeu para o Brasil a região que atualmente compreende ao estado do Acre. Dessa forma encerrou-se o conflito com os seringueiros brasileiros. A descoberta de petróleo no sudeste do país ocasionou a Guerra do Chaco, quando ela perdeu território para o Paraguai.

O país sofreu golpes militares em 1964 e 1980 (ano em que a democracia foi restaurada após a destituíção de uma junta militar). Já em 1996 a Bolívia se tornou membro associado do Mercosul. O país enfrenta problemas raciais e culturais, e sofreu ao longo dos anos varias revoluções e golpes militares.