sexta-feira, 6 de março de 2015

Aspectos Físicos



Relevo:


A região de Oriente, a N e E, compreendendo 3/5 do territóio boliviano, é formada por baixas planícies aluviais e grandes pântanos, sorbrepostos ao antigo escudo cristalino brasileiro, que aflora em longos trechos. No extremo S fica o Chaco boliviano, pantanoso durante a estação chuvosa e semidesértico durante os meses restantes. A NE da bacia do lago Titicaca, erguem-se montanhas extremamente altas, algumas excedendo 6.300m, e que caem abruptamente sobre as planícies.

Os Andes atingem na Bolívia sua maior largura, dividindo-se em duas cadeias paralelas, a Oriental e a Ocidental, entre as quais se estende o Altiplano. A cordilheira Oriental é formada por maciços de argilitos, arenitos e quartzitos, ou seja região extremamente seca, árida. A cordilheira Ocidental consiste em uma série de vulcões, inativos ou extintos, e suas rochas compõem-se de vastas acumulações de lavas. O Altiplano é constituído, essencialmente, por uma longa depressão estrutural, cuja fossa mais importante é ocupada pelo lago Titicaca.

Hidrografia:


Os rios pertencem a três sistemas distintos, o amazônico, o platino e o do Titicaca. Muitos lagos e lagoas, alguns grandes como o Rogoaguado; ocorrem nas planícies pantanosas ao longo dos rios Beni e Mamoré.

Clima:


Embora dentro da faixa tropical, a Bolívia apresenta uma graduação térmica que varia do calor equatorial das planícies até o frio ártico das montanhas mais altas.

Vegetação:



O país pode ser dividido em três principais áreas: o Altiplano (planície alta), os Andes que ficam entre 3700 e 4500 metros acima do nível do mar, os vales íngremes do sul (1500 - 3000 m) e as planícies subtropicais (400-500m).


A renda per capita da Bolívia é menor que US$ 680, mas em muitas áreas rurais, é de apenas US$150 ao ano. Vinte e quatro por cento das crianças abaixo de 3 anos sofrem de desnutrição crônica. Apenas 29% da população tem acesso a saneamento básico.
Tradicionalmente, as áreas rurais têm a maior porcentagem de pessoas. Apesar disso, nos últimos anos, este fato tem sido revertido pela alta imigração para áreas urbanas.
O alto crescimento na população urbana se dá,particularmente, nas principais cidades (La Paz, El Alto, Santa Cruz e Cochabamba).


Como a maioria das áreas rurais, estas cidades ao redor das capitais não têm serviços básicos como água, esgoto, postos de saúde e escolas adequadas.
Em termos culturais, a maioria dos habitantes têm traços com seus ancestrais dos impérios Tiahuanaco e Inca. Tradicionalmente, a maioria destas culturas são dos povos das regiões montanhosas e vales, onde agora é a Bolívia. Hoje, a imigração para as principais cidades e planícies tem significado uma dispersão dos diferentes grupos étnicos. Estes são em números menores e muitos têm estado sujeitos à pesada influência de imigrantes das montanhas e vales ao redor da Bolívia.


A Bolívia tem a mais alta proporção de indígenas em toda a América Latina. Dentro destas populações indígenas estão vários grupos étnicos com suas próprias línguas, crenças, costumes e assim por diante. Quechua e Aymara são as duas principais culturas. Mais de 50% da população fala duas línguas, sendo o espanhol a língua oficial. De acordo com último censo, 23% falam Quechua, 16% Aymara e 3% outras, como o Guarani


O modelo de economia corrente, introduzido na Bolívia em l985, tem buscado a estabilidade econômica. Em 1998, a Bolívia teve um crescimento de 4,7% e inflação de 4,4%. Apesar disso, não tem estado apta a reduzir a pobreza entre a maioria da população. Alguns analistas argumentam que na verdade estes níveis de pobreza tem aumentado a lacuna entre a pequena elite e a maioria da população (política e economicamente). Tentativas para reduzir esta diferença crescente não têm tido o efeito desejado. Em 1994, foi introduzido a Lei de " Participação Popular", que tenta redistribuir recursos previamente centralizados para áreas das províncias. Os resultados não têm sido alcançados.


Na teoria a lei é positiva, ainda assim, em algumas áreas faltam formação suficiente, sobre leis e disputas entre grupos políticos diferentes nas áreas rurais têm impedido e atrasado o impacto positivo. Em outras áreas, o sucesso tem sido alcançado através de processos de desenvolvimento e planejamento participativo com diferentes organizações das regiões mais distantes (interior). Existem também exemplos de aumento do uso efetivo de recursos naturais e tentativas positivas de desenvolvimento, conhecidas como "Produção nos municípios".


A Bolívia é um país montanhoso de 1.098,581 km². Apenas 1.9% da terra é cultivável e deste percentual, apenas 8% é irrigada

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